Nesta noite de 1 para 2 de Fevereiro, celebro Imbolc, o primeiro festival da primavera. Neste festival, que se há-de prolongar já no dia 2, cultuo a promessa da primavera da vida, na natureza e em mim. Repara que a primavera ainda não aconteceu verdadeiramente, contudo já a celebro. Celebro a vida que renasce e que acredito vigorará cheia de força. Sim, celebro a promessa da primavera... celebro a minha capacidade de acreditar... :)
Neste sabbat das luzes, em honra da luz que cresce, acenderei algumas velas, acreditando que com esse gesto dou força à ainda jovem luz do mundo... e dou também força àquilo que quero que aconteça e ainda não aconteceu, dou força à minha fé... :)
Que mais? Olha, eu preparo uma atmosfera festiva com motivos alegres e até um pouco infantis, pois neste festival celebra-se o símbolo arquetípico da criança... que nasceu no solstício de inverno e agora brinca e cresce cheia de vida. :)
Claro que não esqueço uma sobremesa à base de leite ou natas, pois foi a lua do leite das ovelhas que deu origem e nome ao sabbat. :) E pronto, é só isso.
Em Imbolc, o ritual cumpre-se se formos capazes de celebrar a criança que há em nós, e se simplesmente nos lembrarmos da luz do mundo que cresce e da natureza que floresce... :)
Termino com uma frase de Richard Bach, em Fernão Capelo Gaivota:
Sonha o que te atreveres a sonhar.
Sê o que quiseres ser.
Vai onde quiseres ir.
Vive.
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