Celebraremos Lughnasadh entre 1 e 2 de Agosto. É a festa de Lugh, guerreiro solar. É um momento para invocarmos o arquétipo de Lugh, do guerreiro que há em nós, da coragem e da alegria de um dia de sol intenso, onde somos fortes e vitoriosos.
Outro nome do festival é Lammas, que segundo creio significa a massa de Lugh. E isso deve-se ao costume de se colherem os primeiros grãos e fazer um pão que era dividido entre todos. Os nossos ancestrais faziam um pão comunitário, que era consagrado junto com o vinho e repartido dentro do círculo. Sendo esta festividade também chamada A Festa do Pão.
Onde está o nosso costume ancestral de partilhar o pão? Onde está a nossa generosidade quase arquetípica?...
Este é o primeiro dos três festivais da colheita. É um tempo para agradecer, festejar e partilhar o nosso pão... E é para isso que vos convidamos: para partilharem o nosso pão.
Resta só uma pergunta: onde será? Possivelmente em Viana, no monte de Santa Luzia. Porquê em Santa Luzia? Porque é um dos sítios desde sempre dedicados a Lugh, neste caso na sua vertente feminina, Lusina ou Luzia. A Igreja Católica mudou um pouco os rótulos, cristianizou os montes, mas os antigos lugares de poder continuam lá... inteiros!
Se quiserem juntar-se a nós, acreditem que serão bem-vindos! Mandem-me um mail para combinarmos alguns pormenores: triskelzinho@gmail.com
Assim, terminamos repetindo os votos de outros anos:
Que Lugh seja o sol na tua face nua, sem máscaras e sem medos... e que também a tua alma se inflame de amor pela luz, pela coragem e pela generosidade.
Thursday, July 24, 2008
Tuesday, July 22, 2008
Lua Cheia
Deixamos a toalha estendida no chão, com a comida do piquenique nocturno e embrenhamo-nos na montanha, como se estivéssemos enfeitiçados. Encontramos um estranho lugar... um antigo lugar de poder, perdido no meio dos montes. Chegamos lá a tempo de ver nascer a lua cheia, intensamente laranja... foi um momento mágico!
E eu sorrio ao lembrar-me daqueles que pensam que a magia não existe...
18 de Julho de 2008
p.s. Logo ao chegar assistimos ao voo de dois corvos por cima de nós, estranhei bastante, não estava à espera de os encontrar ali, mais tarde, encontramos uma jovem cobra. E por fim, quando vínhamos embora, passou à nossa frente um coelho. Interrogo-me sobre qual seria a mensagem?... :)
E eu sorrio ao lembrar-me daqueles que pensam que a magia não existe...
18 de Julho de 2008
p.s. Logo ao chegar assistimos ao voo de dois corvos por cima de nós, estranhei bastante, não estava à espera de os encontrar ali, mais tarde, encontramos uma jovem cobra. E por fim, quando vínhamos embora, passou à nossa frente um coelho. Interrogo-me sobre qual seria a mensagem?... :)
Thursday, July 17, 2008
Tor
A Torre é uma espécie de sombra, mais ou menos indesejada. O antigo caminho processional já quase não existe. Mas, vindo das entranhas da terra, ainda sentimos nos nossos pés um antigo poder, estranho e sem nome...
Seria aqui a misteriosa Avalon?...
Não sei, não tenho como saber. A menos que fosse capaz de entender os corvos que quase pousam em cima de nós, ou os coelhos que caminham quase ao nosso lado... que estranheza é esta? Porque é que tudo aqui nos diz que fazemos parte da natureza? E porque nos sentimos pequeninas ervinhas orvalhadas nesta início de dia?...
19 de Junho de 2008
Seria aqui a misteriosa Avalon?...
Não sei, não tenho como saber. A menos que fosse capaz de entender os corvos que quase pousam em cima de nós, ou os coelhos que caminham quase ao nosso lado... que estranheza é esta? Porque é que tudo aqui nos diz que fazemos parte da natureza? E porque nos sentimos pequeninas ervinhas orvalhadas nesta início de dia?...
19 de Junho de 2008
Chalice Well
Que posso eu dizer? Mais do que me sentir em casa, tive a sensação de estar verdadeiramente no colo da Mãe, como se fosse ainda uma criancinha...
Tuesday, July 15, 2008
Viagem pelos Quatro Elementos
No mês passado dei comigo, de um modo absolutamente inesperado, numa viagem intensa e perturbadora pelos quatro elementos... que começou pela água, numa praia desconhecida. A partir daí dirigi-me sempre para oeste, num percurso nada habitual, fascinante e estranho, onde a própria viagem a começar no elemento água era em si mesma muito pouco familiar... mas quem sou eu para decidir, para querer decidir? :)
Lembro-me agora, que havia ainda a considerar a consulta do oráculo do I Ching, que me dizia que a resposta se encontrava a Oeste...
O ponto seguinte, onde a minha viagem pelos elementos me levou, foi a pedra da serpente alada, no elemento Terra. Quando acariciei a cabeça e uma das asas da serpente, senti a alteração do espaço/tempo de um modo brutal, quase de imediato tive medo e afastei-me... contudo, as imagens mentais e os sentimentos resultantes desse escasso momento estão ainda entranhadas em mim. Uns dias depois, peguei por acaso num livro do Juan Atienza que me falava da simbologia da ave e da serpente. Fiquei perplexa. Não consigo habituar-me a este tipo de estranheza...
A etapa seguinte foi o Santuário da Senhora da Barca, onde as pedras são magníficas mas, o que mais me impressionou (novamente de um modo completamente inesperado) foi a intensidade do vento, um autêntico vendaval... não me lembro de alguma ver ter sentido uma ventania assim tão forte. Tinha chegado, sem dúvida, ao elemento Ar.
Lembro-me agora, que havia ainda a considerar a consulta do oráculo do I Ching, que me dizia que a resposta se encontrava a Oeste...
O ponto seguinte, onde a minha viagem pelos elementos me levou, foi a pedra da serpente alada, no elemento Terra. Quando acariciei a cabeça e uma das asas da serpente, senti a alteração do espaço/tempo de um modo brutal, quase de imediato tive medo e afastei-me... contudo, as imagens mentais e os sentimentos resultantes desse escasso momento estão ainda entranhadas em mim. Uns dias depois, peguei por acaso num livro do Juan Atienza que me falava da simbologia da ave e da serpente. Fiquei perplexa. Não consigo habituar-me a este tipo de estranheza...
A etapa seguinte foi o Santuário da Senhora da Barca, onde as pedras são magníficas mas, o que mais me impressionou (novamente de um modo completamente inesperado) foi a intensidade do vento, um autêntico vendaval... não me lembro de alguma ver ter sentido uma ventania assim tão forte. Tinha chegado, sem dúvida, ao elemento Ar.
O último elemento foi o Fogo, num lugar onde esperava a água... mas chegamos quase ao pôr do sol e o brilho do sol marcou o horizonte... Em Finisterra senti uma saudade intensa, deveras intensa.
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