Somos só quatro, mas parece que estamos todos a viciar-nos nos nossos piqueniques de lua cheia. Não há rituais. Mas que ritual seria preciso, se os nossos sentidos estão em festa? Se sentimos a energia da lua a ressoar nas nossas células? Se os sons da noite se entranham e nos fazem sentir profundamente todo o mundo à nossa volta? Isolada do ruído e das luzes das cidades, a noite é noitíssima. E nós somos UM com a noite, e a lua e o mundo. Pertencemos.
Neste piquenique eu queria sonhar, brincar e fazer de conta. E eles deixam-me fazer isso mas, querem que sejamos ainda e sempre quem somos. E eu vi a felicidade deles e entendi que não é preciso mais nada, que aquele momento vale por ele próprio, tentar criar algo diferente seria como pintar de dourado um belo lírio.
2 comments:
Eu sei, tou a ver que foi uma daquelas noites:)
Fica para a proxima;)
Peço desculpa, minha querida.
Tive que tirar o comentário inicial, que era da minha autoria...
Volto a repetir: fizeste falta!
:)
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